Once Upon a time parte onze........ to be continued.....




Once Upon a Time……parte onze….to be continued,,,
Nesta dimensão as dificuldades não eram financeiras, aqui também houve muita luta para que este matrimônio acontecesse, o príncipe desobedeceu a rainha mãe para se casar com a princesa do grande reino das possibilidades,simplesmente por ela  ter a pele morena,a tradição naquele país era que as princesas deveriam ser loiras de olhos azuis.Sendo ele o terceiro na linha de sucessão optou por viver na Austrália com a morena que ele amava desde a primeira vez que a viu nas passarelas do circuito da moda
Não foi difícil romper com a realeza do pequeno reino escondido entre montanhas e lagos,palácios e castelos que nos tempos modernos tornou-se apenas mais um paraíso fiscal para lavagem de dinheiro de narcotraficantes,políticos corruptos e sonegadores de impostos.Quando assumiu o filho primogênito da princesa viúva seu único pedido foi que pudesse chama-lo Paul em homenagem ao seu bisavô que também rompeu com o reino por amor a uma linda mulher.As histórias se repetem em outros reinos...
A princesa concordou e quando o segundo filho nasceu ela pode escolher o nome em homenagem ao primeiro grande amor da sua vida, mas claro que não contou pra ninguém a razão da escolha. Certas informações são desnecessárias quando se quer ter um casamento harmonioso, adulto e equilibrado. A rainha mãe faleceu antes de conhecer o segundo neto, Com o nascimento de Alan Jones, a rainha sogra quis conhecer o neto e lhe dar a bênção, mas isso era algo a se pensar com muita calma, a exposição à imprensa e aos paparazzi não fazia parte dos planos da princesa fugitiva, todo cuidado era pouco devido as circunstâncias.
A escolha pela Austrália foi brilhante, um país de língua inglesa, com um mercado amplo e próspero, os negócios do príncipe iam de vento em poupa e a princesa pôde voltar a escrever e trabalhar com as entidades que ajudavam pessoas no mundo todo como voluntária, sem se expor e sem chamar atenção para si ou para sua família. Sua vida não era perfeita porque o medo às vezes lhe afligia a alma, enquanto ela não conseguisse simular a própria morte, estaria sendo procurada pelo passado e sem saber o que poderia acontecer à ela e ao príncipe se fossem encontrados.
Seus filhos tinham a melhor educação e a princesa os acompanhava de perto, sempre contando histórias de sua autoria e os incentivando a contar suas próprias histórias,estimulando sua inteligência e imaginação.A vida próspera lhe permitia ser uma mãe atuante e presente e o príncipe se revelou um pai excelente,não fazia diferença alguma entre os dois filhos,os tratava em igualdade e muitas vezes parecia ter mais afinidade com Paul o mais velho que não era seu filho genético mas misteriosamente se parecia muito com o príncipe pai,a cor dos olhos,a pele clara,o jeito de andar,ninguém jamais cogitou em nenhuma ocasião que ele não era o pai genético,mesmo porque todas as providências documentais foram tomadas.
O que poderia dar errado nesta vida tão maravilhosa? A família faria qualquer coisa para preservar o que conquistaram e para isso uma morte teria que acontecer....lá no reino de muitas possibilidades.....to be continued


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