Once Upon a Time parte 14 to be continued...
Vários fatores combinavam para que a situação como um todo se agravasse
Os filhos não estavam
bem e ela como mãe, buscava sozinha uma saída.
Em uma das “fugas” para
jogar na lan house, o filho ficou desaparecido por dois dias a mãe o procurava
desesperadamente,descobriu que ele tinha viajado para a casa do avô paterno e
quando conseguiu entrar em contato com a cidadezinha onde o velho morava,teve
um choque com as más noticias e precisou ir ate lá para resolver a situação com
o juiz de infância local.
De volta para casa ele começou
com más amizades, abandonou os estudos e
as vezes se submetia a trabalhar com o pai na “pedreragem,” temendo o pior ela
começa a incentivar o filho a voltar ao colégio,e percebendo que não teria a
ajuda do plebeu que era invejoso e por ser semianalfabeto e fracassado não
queria que os filhos se formassem,usando de psicologia a princesa o convenceu a
voltar ao colégio também,para que junto com o filho eles pudessem adquirir
conhecimento e um diploma.
Aproveitou o espírito
de competição que ele tinha com o filho e os convenceu a voltarem aos estudos,Lembram
que quando filho foi diagnosticado como hiperativo e a psicóloga sugeriu algumas
terapias ocupacionais a princesa
conseguiu convencer o filho a frequentar as aulas de música na igreja e o pai
que o levava,foi convidado para fazer aula também,apenas por isso ele se tornou
músico da maior orquestra do mundo.Eles estudavam a noite e trabalhavam durante
o dia,as amizades que fizeram durante o Colégio eram diferentes.O fato de terem
saído do projeto de uma forma bem desagradável,trouxe perseguição à família,os
inimigos tentavam fazer com que tudo aparentasse uma certa normalidade,mas sempre
davam um jeito de prejudicá-los,em concurso público,nas escolas,até na igreja
onde deveriam ter o apoio dos dirigentes que possuem força política,lhes
viraram as costas.
A princesa sentia a
opressão espiritual, para agravar a situação, o sogro que estava doente veio
morar com eles e não era a primeira vez que a princesa cuidava daquele homem, mesmo
ele tendo sido um péssimo pai para o plebeu que foi criado por duas mães
semianalfabetas que colocou ele para trabalhar aos oito anos de idade, um pai
que não lhe deu um litro de leite e sequer um sobrenome de maneira digna. Mesmo
assim ela procurava harmonizar a família, ensinando os a se perdoarem para que
a vida pudesse seguir o curso de forma natural. Foram dias difíceis o sogro era
um desviado adúltero que desobedeceu a palavra de Deus e estava cheio de demônios,
a carga negativa era muito pesada e a princesa redobrou suas orações.
Uma noite estranha e
atribulada o velho incircunciso se suicida na casa deles e todos sabem que
lidar com um suicídio na família, não é simples nem fácil, envolve policia
técnica, investigação, depoimentos e pelo visto os próprios parentes do plebeu
deram a entender que desconfiava que ele pudesse ter matado o próprio pai e fez
parecer suicídio. Mas a princesa ficou do lado do esposo, apoiou em tudo, ela
era a única testemunha de que quando ele aplicou a insulina no pai a noite, ela
estava junto e depois os dois foram dormir no mesmo quarto e pela manhã bem
cedo o plebeu foi ao quarto do pai e o viu morto com um cinto no pescoço e amarrado
à janela.
Esconder a cena da
filha foi a segunda coisa a ser feita após chamar a policia, depois ligar para
os parentes e os conhecidos, como ele era desviado não pode ter um funeral
sacro digno dos que guardaram a fé, se desviaram do pecado e receberam a
promessa de descansar com o Senhor.Um suicida que não pensou em quantos
problemas seu ato impensado causaria a toda a família,um covarde que até na
hora da morte foi um péssimo exemplo do que é ser um pai,na hora a princesa
desejou não fazer parte desta família.(seria uma maldição hereditária?)
Em outra dimensão a
história era bem mais agradável, a princesa ganhou um prêmio por uma de suas
obras e era chamada para palestras em vários lugares. O filho mais velho
conheceu uma menina que se destacava não apenas em beleza como em inteligência,
ela passou a frequentar a casa e sua presença era uma alegria contagiante, foi
recebida como uma filha, porque a princesa dizia que não nasceu para ser sogra.
Formavam uma família feliz. A menina chamava-se Stephanie era delicada e
gentil e entre ela e a princesa se estabeleceu um vinculo de amor materno
admirável.
As duas gostavam de
conversar horas, tomando um chá ou dando longas caminhadas e a menina sentia
confiança em falar com a mãe do seu primeiro namorado sobre suas dúvidas e
receios acerca da sexualidade e do que poderia ser permitido ou não em sua
tenra idade. Não eram convencionais nem modernos, tinham uma forma de viver sem
muita repressão, mas sem serem adeptos da liberdade excessiva ou de regras repressivas.
A princesa havia sofrido muito em sua adolescência com uma educação arcaica, religiosa
e repressiva onde virgindade era um hímem como selo de garantia para um
casamento feliz, que na verdade se tornou um pesadelo com necessidade de uma
cirurgia para se livrar do tal hímem.
No que dependesse dela
Stephanie e Paul teriam toda orientação para uma vida sexual feliz e saudável e
jamais se casariam por obrigação ou qualquer outro motivo que não fosse o amor verdadeiro.
Ambos eram conscientes de que o amor não escolhe idade, aparência, momento, posição
social, ele simplesmente acontece e se ambos forem orientados e contarem com o
apoio e o amor das famílias tudo pode ser maravilhoso.
O filho mais novo Alan,
gostava de artes marciais e se dedicava ao Karatê com a mesma intensidade que
estudava Tecnologia da Informação e era fascinado pelo mundo globalizado e suas
tecnologias de última geração, sua timidez o diferenciava do irmão que era falante,
sociável e fazia amizade com facilidade, mas não o impedia de participar de
várias atividades, cursos, festas e passeios. Tinha poucos amigos, era bem
seletivo.
Todos se preparavam
para receber a visita da rainha mãe que deixou seu país para visitar o filho na
Austrália e conhecer os netos, eles adiaram o máximo, foram anos dando
desculpas, agora era inevitável esse encontro.
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